Riachos e Córregos

Pequenos riachos e córregos, também conhecidos como riachos de primeira ordem (por serem os cursos d’água formados logo após as nascentes), tem uma grande importância ambiental, pois são os componentes iniciais do percurso de escoamento superficial responsável por formar uma bacia hidrográfica. Estima-se que mais da metade da extensão dos cursos d’água que compõe uma bacia hidrográfica seja formada por riachos de primeira ordem. Além disso, estes pequenos riachos são considerados os ambientes mais limpos em uma bacia hidrográfica, ou seja, a qualidade da água dos grandes rios depende, em grande parte, destes estreitos cursos d’água.

Para preservar a qualidade ambiental dos riachos é muito importante manter a vegetação de seu entorno (também chamada de mata ciliar) intacta, tanto em volta das nascentes quanto ao longo de toda a extensão dos cursos d’água. A mata ciliar tem a função de impedir a erosão do solo nas margens, processo responsável por causar o assoreamento dos rios.

O assoreamento dos rios e riachos apresenta grandes impactos nos cursos d’água, afetando a qualidade da água e também os seres vivos que vivem ou dependem dos mesmos. Além de reduzir a penetração de luz do Sol na água, essencial para a fotossíntese das plantas aquáticas, o assoreamento também pode ser fonte de carga excessiva de nutrientes e matéria orgânica, podendo causar problemas de desequilíbrio ecológico nestes ambientes.

Todo riacho é um ecossistema complexo e cheio de vida animal e vegetal, fazendo parte de ecossistemas maiores que dependem deles para fornecimento de água. A água é essencial para todas as formas de vida, portanto, a conservação dos riachos é de grande importância para o meio ambiente e também para o ser humano.
 
Brejos
Brejos geralmente são encontrados em planícies paralelas a rios, recebendo águas fluviais em períodos chuvosos. Localizados nas margens de lagoas de água doce e salobra ou até mesmo em depressões sem ligação com os mesmos. Podem ser permanentes, temporários ou com núcleo permanente e com zonas adjacentes que se expandem e retraem, conforme a época do ano. A predominância da vegetação encontrada em brejos é presa ao sedimento, flutuante de vida livre e flutuante presa ao sedimento, entretanto, podendo apresentar árvores e arbustos. A vegetação aquática é denominada tecnicamente como macrófitas aquáticas. Em sua maioria as espécies de macrófitas aquáticas eram vegetais terrestres que ao longo do seu período evolutivo sofreram modificações e adaptações para viverem em ambientes aquáticos. Dessa forma, possuem algumas características de vegetais terrestres. O grupo das macrófitas é extenso e dividido em cinco grupos ecológicos distintos:

Macrófitas aquáticas emersas: enraizadas no sedimento, com o crescimento foliar para fora da água. Ex.: Junco e taboa.
 
Macrófitas aquáticas com folhas flutuantes: enraizadas no sedimento, com folhas flutuando na superfície da água. Ex.: Lírio-d’ água, vitória-régia.
 
Macrófitas aquáticas submersas enraizadas: possuem raízes fixadas no sedimento, crescem embaixo da água. Ex.: Elódea, Cabomba.
 
Macrófitas aquáticas submersas livres: Flutuam embaixo d’água, podendo fixar-se nos pecíolos e caules de outras plantas aquáticas. Ex.: Utriculária.
Macrófitas aquáticas flutuantes: são plantas que flutuam de forma livre na superfície d’ água. Ex.: Alface d’água, Aguapé, Orelha-de-rato.
 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
TIENGO, R. Pererecas usam bactérias para liberar cheiro que atrai parceiros sexuais, aponta estudo da USP. 2019. Disponível em: https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2019/03/13/pererecas-usam-bacterias-para-liberar-cheiro-que-atrai-parceiros-sexuais-aponta-estudo-da-usp.ghtml . Acesso em: 08 Jan 2020.

SIENA, A. Elódea: Alga? Não! Planta aquática. Disponível em: http://ead.hemocentro.fmrp.usp.br/joomla/index.php/publicacoes/ciencia-em-foco/210-elodea-alga-nao-planta-aquatica. Acesso em: 07 Jan 2020.

SONODA, K. C. Sobre Insetos Aquáticos e Meio Ambiente. Disponível em: http://conexaoagua.mpf.mp.br/biomonitorando/sobre-insetos-aquaticos-e-meio-ambiente . Acesso em: 08 Jan 2020.
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